Pesquisa realizada em Maio/2020 com 560 entrevistados aponta que mais da metade dos Brasileiros não têm plano de saúde.
Com o rompimento da vida cotidiana muita coisa mudou. O que era habitual, comum teve que ser radicalmente repensado. Os calorosos abraços de que nos orgulhamos como brasileiros cederam espaço para um oi tímido e distante. O trabalho de todos mudou - inclusive dos médicos: a telemedicina deixou de ser futuro e é presente. Fazer compras também.
Nessa avalanche de novidades e “novos normais” os padrões mudaram. Novos pesos e medidas são colocados na balança.
No âmbito da saúde muita coisa foi afetada. O Brasileiro agora se preocupa mais, produtos ligados a segurança (como convênios médicos e seguros) estão mais presentes, desde que se possa pagar por eles. Os novos tempos são novos inclusive na busca de alternativas, seja de qualidade, seja de custo.
Ouvi outro dia que em tempos de crise alguns choram, outros vendem lenços...e é exatamente isso que as empresas ligadas a saúde têm que ter em mente. O “novo consumidor pós-covid” ainda é um desconhecido, mas já sinaliza algumas tendências: Ele é mais tecnológico: Quer digitalização de processos. Quer novidade aliada a agilidade e almeja produtos e serviços desburocratizados.
E tem muito “lenço” para ser vendido nessa era pós-covid. A demanda por novas alternativas de acesso a saúde é expressiva. Num estudo que fizemos este mês sobre o cenário covid com 590 entrevistados vimos que 55,93% deles ainda não tem um plano de saúde, e que quase 13% tem interesse / desejo de adquirir um plano já, inclusive entre as classes CDE, desde que adaptado a sua realidade financeira. Os jovens entre 18 e 35 anos e os adultos mais velhos (acima de 56 anos) estão ansiosos pela segurança da saúde privada.